COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DE UMA DEPENDÊNCIA? O diagnóstico de dependência é feito somente se três ou mais dos seguintes requisitos tenham ocorrido em algum momento durante o ano anterior: - Forte desejo ou compulsão para consumir a substância; - Dificuldades para controlar a vontade de iniciar o uso da droga e a quantidade consumida, bem como de parar com o consumo; - Um estado fisiológico de abstinência quando o uso da substância cessou ou foi reduzido, evidenciado por: síndrome de abstinência característica para a substância ou o uso da mesma substância (ou outra intimamente relacionada) com a intenção de aliviar ou evitar sintomas de abstinência; - Evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância psicoativa são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas ; - Abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso da substância psicoativa; - Aumento da quantidade de tempo

A Dependência Química é nossa especialidade e essa doença exige tratamento especializada, pois, trata-se de comorbidade biopsicossocial. As suas várias facetas se apresentam no alcoolismo , dependência dos substratos da cocaína, dentre outros, o crack . Tratamos de problemas ligadas a substâncias como a maconha, heroína, meta-anfetamina, drogas sintéticas, pessoas com diversos tipos de problemas nessa área, como vício em jogos, tecnologia, sexo e outros. Nos últimos anos, temos adquirido sucesso no tratamento de milhares de pacientes, resultados comprovados, com a participação da família e do acolhido até mesmo após a internação. No ano de 2001 o Brasil passou por uma inovação legal enorme, pois, as legislações anteriores relacionadas à Saúde Mental no País se preocupavam mais em excluir as pessoas com transtornos mentais do que as inserir. A lei 10.216/2001 passou a tratar a questão com mais humanidade e beneficiou as pessoas com dependência química em estágio mais crítico.. Al

Acesse o blog brisa  da tarde com dicas de como cuidar da saúde mental: http://www.brisadatarde.com/saude-mental-cuidar-da-mente-para-ser-feliz/

A Maconha ( Cannabis Sativa) é a droga ilícita mais usada mundialmente e também no Brasil, observa-se o crescimento no uso desta droga principalmente entre estudantes e universitários. Estudos recentes mostram evidências de que o uso precoce da Maconha é um preditor de uso nos anos subsequentes, 90% das pessoas que fizeram uso na adolescência, continuaram a usar posteriormente caracterizando-se, dessa forma, como dependentes da maconha . A Dependência Química da Maconha vem sendo diagnosticada há algum tempo nos mesmos padrões das outras substâncias. Comparada a dependência de outras drogas, um entre dez indivíduos que usaram maconha na vida se tornaram dependentes em algum momento do período de quatro a cinco anos de consumo. Não se pode esquecer o fato de que o uso da Maconha geralmente vem associado ao consumo de álcool e outras drogas , aumentando e potencializando o risco da dependência química . As evidências em inúmeros estudos mostram que o uso prolongado pod

Uma nova visão Sunday, 14 de April de 2019 Queremos realmente nos livrar dos nossos ressentimentos, da nossa raiva e do nosso medo? Porque nós os chamamos de “defeitos”? Talvez devessem ser chamados de “efeitos retardados”, em razão do tempo que eles levam para sair de nossas vidas. Alguns de nós acham que nossos defeitos são as mesmas característica que salvaram nossas vidas quando usávamos. Se isso é verdade, então não é de surpreender que muitas vezes nos apegamos a eles como se fossem velhos e queridos amigos. Se estamos tendo dificuldades com ressentimentos, raiva e medo, podemos visualizar o que seriam nossas vidas sem esses defeitos problemáticos. Se nos questionamos por que reagimos de um certo modo, podemos às vezes eliminar o medo na origem de nossa conduta. “Porque estou com medo de ir além destes aspectos de minha personalidade?”, nós nos perguntamos. “Será que estou com medo de quem eu serei sem essas características?”. Uma vez que identificamos nosso medo, pod

- O dependente , habituado ao comportamento repetitivo de usar a droga, ingerir bebida alcoólica ou jogar , por exemplo, teme o que vai ocorrer quando interromper o ato, não se vê como indivíduo que não pratica seu determinado comportamento e, aos primeiros sinais da “síndrome de retirada”, pode desistir de sua determinação quanto ao tratamento, o que sinaliza um estágio mais avançado da doença, que pode necessitar de uma intervenção da família para uma possível internação involuntária do dependente.